E para aqueles que, no Brasil, idealizam a justiça norte-americana como um modelo a seguir, talvez ficarão estupefatos ao saberem da notícia que acaba de ser divulgada pelo conceituadíssimo jornal “Washington Post” de que um juiz da Suprema Corte daquele país teria, ao longo de duas décadas, aceito como presentes viagens ao redor do mundo, incluindo viagens em luxuosíssimos iates e aviões, tudo financiado por um importante empresário norte-americano e membro do Partido Republicano.

Juízes, diz o jornal, “são proibidos de receber presentes de qualquer pessoa que tenha assuntos perante a corte. Até recentemente, todavia, o Poder Judiciário não tinha definido claramente que exemplos de presentes poderiam ser considerados como “hospitalidade pessoal”.

Feita de seres humanos, a justiça em qualquer lugar do mundo tem seus pecadilhos, e alguns que não podem ser qualificados como tais. Acompanhemos nos próximos dias como a Suprema Corte dos Estados Unidos lidará com esse espinhoso assunto.

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