“Cidadão fiscal de rendas,

eu lhe juro,

as palavras custam ao poeta

um duro juro.

Para nós,

a rima

é um barril.

Barril de dinamite.

O verso, um estopim. 

A linha se incendeia

e quando chega ao fim

explode 

e a cidade em estrofe 

voa em mil”. 

(MAIAKÓVSKI, Conversa sobre Poesia com o Fiscal de Rendas).



 

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