Pelo décimo primeiro dia consecutivo, o Brasil registra uma média diária de mais de mil mortes pela “Covid”. Mas curiosamente esse número – o das mortes – não tem sido empregado como critério decisivo para determinar se um estado, município ou região devem estar em uma zona com mais restrições ou não. O principal critério de que o Poder Público utiliza-se é do número de internações. A morte é, pois, um não critério.
Constitui obviedade dizer que o número de internações tende a diminuir quando o número de mortes aumenta. Esse aspecto deveria ser levado em conta como critério para a fixação do grau de restrições. O que, contudo, não sucede.
Temos hoje um número superior a mil mortes diárias, o que demonstra que a gravidade da doença aumentou. Esse deveria constituir o principal critério para que o Poder Público pudesse sopesar que medidas devem ser adotadas em termos de restrições e isolamento social.