MARIO VARGAS LLOSA, em sua habitual coluna que, no Brasil, é publicada no jornal  “O Estado de São Paulo”, relembra o genial SARTRE, hoje praticamente esquecido em seu país natal, a França. De fato, os intelectuais tornam-se cada vez mais efêmeros em nossa sociedade atual. Não se lê, nem se relê SARTRE, HEIDEGGER, ISAIAH BERLIN, RAYMOND ARON, só para recordar alguns, hoje praticamente esquecidos.

Poder-se-ia atribuir esse pecado às redes sociais e do hábito que elas impõem ao leitor, acostumado assim à superficialidade e aos textos curtos. Mas não está aí a raiz do problema. O fato é que pensar cansa, e o nosso leitor moderno (ou pós-moderno) não está habituado a pensar sozinho, e muito menos acompanhado de um exigente intelectual, como SARTRE.

Mas para aquele leitor que sabe  avaliar o que lhe propicia a leitura de um intelectual do porte de SARTRE, e o que fica dessa leitura, ou melhor, dessa conversação, fica a sugestão de uma obra pela qual pode se aventurar  pelo mundo sartriano da filosofia (não da literatura, portanto). Refiro-me à biografia que SARTRE escreveu sobre FLAUBERT, sim, sobre FLAUBERT, o autor de “Madame Bovary”. É um bom começo para lembrar, e jamais esquecer de SARTRE.

 

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