“Há muita gente que, sem queda especial para médico, advogado ou engenheiro, tem outras aptidões intelectuais, que a vulgaridade do público brasileiro ainda não sabe apreciar, animar e manter. São filósofos, ensaístas, estudiosos dos problemas sociais e de outros departamentos da inteligência, para os quais a nossa gente que lê, não se voltou e de que são amadores poucos da elite, e sem eco da nação, em virtude dessa pasmosa diferença de nível, que há entre a inteligência dos grandes homens do Brasil e da sua massa legente.
Certos de que as suas aptidões não lhes darão um meio de vida, os que nascem tão desgraçadamente dotados, se pobres procuram o funcionalismo, fugindo ao nosso imbecil e botafogano doutorado. Não são muitos; são raros em cada repartição, mas consideráveis em todo o funcionalismo federal”. (Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá).

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