O conhecido filósofo francês, prestes a completar cem anos de idade, e com a sabedoria e a lucidez alcançada ao longo de uma exemplar trajetória intelectual, EDGAR MORIN, em entrevista publicada ontem no jornal “Le Monde”, disse:

Não estamos seguros da origem do vírus, nem sabemos ainda as mutações que sofreu ou poderá sofrer ao longo da sua propagação. Não sabemos quando a epidemia regredirá,  ou se o vírus permanecerá endêmico. Não sabemos até quando e até que ponto o confinamento nos irá sujeitar a impedimentos, restrições, racionamento. Não sabemos quais serão as consequências políticas, econômicas, nacionais e planetárias de restrições provocadas pelos confinamentos. Não sabemos se devemos esperar o pior, o melhor ou uma mistura dos dois caminhos: caminhamos para novas incertezas”.

Por isso, afirma EDGAR MORIN que estamos a viver em um “festival de incertezas.”.

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