LUMINARES EM LISBOA

Dizem os jornais e as pessoas que lá estiveram confirmam que o evento de Lisboa, pomposamente denominado de “Fórum de Lisboa”, produziu tantas e tão variadas ideias jurídicas, formando um extenso material que nem mesmo a obra de PONTES DE MIRANDA pode rivalizar com o que ali foi produzido. E estou a me referir ao “Tratado de Direito Privado”, com sessenta volumes.

Durante três intensos dias, com mais de trezentas palestras e mesas-redondas, juristas brasileiros de ideologias as mais diversas possíveis, conquanto todas muito ligadas ao liberalismo, discutiram temas tão etéreos quanto o que trata das transformações jurídicas, políticas, econômicas, socioambientais e digitais, passando a problemas jurídicos mais concretos e mais brasileiros, como o das consequências que envolvem a liberação do porte da maconha e o papel das redes sociais nas próximas eleições. Até mesmo temas relevantíssimos como o da regulação financeira e o mercado de carbono não ficaram de fora. Com efeito, nada mais útil do que aproximar juristas de escol com os empresários para a discussão desses importantes temas.

Não se tem ainda como aferir o que de concreto terá saído desse maravilhoso evento, mas é certo que o Direito brasileiro não será mais o mesmo, e devemos nos ufanar a ponto mesmo de podermos dizer que até o Direito europeu se beneficiará dos debates ocorridos em Lisboa, em que os juristas brasileiros ensinam como o Direito deve lidar com as tensões na Europa e no Oriente Médio.

Faltou apenas discutir se BIDEN deve ou não ser substituído nas eleições norte-americanas. É que esse fato ocorreu infelizmente quando a programação do Fórum de Lisboa já estava completa.

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