Em breve, publicaremos um ensaio em que analisaremos as  interessantes ideias desenvolvidas pelos economistas GEORGE A. AKERLOF (vencedor do Prêmio Nobel de Economia) e RACHEL E, KRANTON, em um livro lançado em 2010 (e ainda sem tradução para o português). Nesse livro, cujo título é “Identity Economics: How our identities shape our work, wages, and well-being”, eles  analisam profundamente como o sentimento de pertencimento impacta as decisões coletivas, o que nos conduziu a refletir sobre como esse sentimento está presente no  mundo dos Tribunais judiciários, em um mundo, pois, em que as decisões coletivas devem ser compreendidas também sob essa nova perspectiva, o que traz uma nova leitura de como se devem interpretar as decisões judiciais colegiadas para além do Direito, e do papel que as súmulas vinculantes e teses jurídicas obrigatórias assumem com a clara finalidade de evitar que os juízes que não “pertençam” a um determinado  perfil possam, esses juízes, impactar de algum modo essa hegemonia.

Aqui, um pequeno trecho do livro:

“A Economia não mais se limita a questões acerca do consumo ou da renda: hoje, os economistas também consideram uma variedade profunda de motivos não-econômicos. Mas, a identidade econômica não traz algo novo. Em todo contexto social, as pessoas têm a noção de quem são, o que está associado às crenças sobre como elas e os outros se devem comportar”.  (tradução nossa).

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