O nosso liberalismo é algo que merece ser estudado. Defende-se que o Estado deixe o mercado atuar livremente, sem amarras. Defende-se uma reforma do Código Civil que libere o indivíduo das garras estatais. Defende-se a reforma do Código de Defesa do Consumidor, ainda que por via transversa (a via da reforma do Código Civil). Defende-se que o Banco Central não fixe os juros, e que o mercado os defina.

Mas há uma peculiaridade nesse liberalismo. É que na exata medida em que se quer um Estado ausente, quer-se também que o dinheiro público seja utilizado por um banco público para comprar um banco privado, evidentemente um banco privado quebrado.

É o dinheiro público financiando o liberalismo. Quiçá seja um tipo de liberalismo de que não conheceu o economista austríaco, FRIEDRICH HAYEK e ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1974. Com o liberalismo à brasileira, estejamos a fazer história e ciência, quem sabe(?!)

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