Morto em 16 de agosto de 1900, em sua casa nos arredores de Paris, EÇA DE QUEIROZ foi enterrado em um cemitério de Lisboa, e em outubro de 1989 seus restos mortais  transportados para um jazigo da família, localizado em Baião, um distrito próximo à cidade do Porto. E em 2021 a Assembleia da República de Portugal determinou  que os restos mortais do autor de “O Crime do Padre Amaro” fossem levados ao Panteão Nacional. Um parte dos bisnetos discordou e levou o caso à Justiça.

Segundo informa o jornal “Público”, de Portugal, a questão acaba de ter uma solução definitiva: por decisão do Supremo Tribunal Administrativo, os restos mortais de EÇA vão mesmo ao Panteão, por entender aquele Tribunal deva prevalecer a vontade da maioria dos sucessores de EÇA, além de não acolher o argumento de que os restos mortais constituíram uma herança, sobre a qual todos os herdeiros teriam o poder de decisão a respeito de seu destino.

Em breve, os restos mortais de EÇA juntam-se aos de ALMEIDA GARRET, GUERRA JUNQUEIRO e de AQUILINO RIBEIRO, todos depositados no Panteão Nacional, cuja finalidade é a de homenagear e perpetuar a memória dos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao país, em especial na área da Literatura.

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