Insólito fato está a ocorrer e  que, a rigor, não nos causaria surpresa se dele o viéssemos a conhecer pelo gênio inventivo de ALEXANDRE PUCHKIN, o grande escritor russo, autor de estupendos contos, como “A Dama de Espadas” e “Chefe de Posta”, ou ainda pela leitura de outro maravilhoso escritor russo, MIKHAIL LERMONTOV, autor de “O Fatalista”. Suporíamos ficção, o que, infelizmente, não é.

Com efeito, o jornal “O Globo”, edição de hoje, publica um texto de RACHEL DONADIO, do “New York Times”, abordando o misterioso caso que envolve o furto de livros russos raros, em especial os escritos por PÚCHKIN. Em um conjunto de fatos, que se inicia em abril de 2022, a biblioteca da Universidade de Tartu, na Estônia, constatou-se o furto de alguns livros em edição original de livros escritos por PÚCHKIN, substituídos ardilosamente por cópias, mas não por quaisquer cópias, senão que por cópias que de fato iludem o bibliotecário menos avisado. Já foram vários os furtos com essa mesma características.

Dentre os livros surrupiados, estão os de GÓGOL, o que nos faz lembrar de seu conto “O Capote”. Afinal, quem sabe se não foi um fantasma o autor desses furtos.

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