“Assim como há uma geometria no espaço, há uma psicologia no tempo, em que os cálculos da psicologia plana já não seriam exatos, porque neles não se fizera conta do tempo e de uma das formas que ele reveste, o esquecimento; esquecimento de que eu começava a sentir a força, e que é um tão poderoso instrumento de adaptação à realidade, porque destrói pouco a pouco em nós o passado sobrevivente, em constante contradição com ela”. (PROUST, A Fugitiva, Em Busca do Tempo Perdido).

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