“(…) o afastamento de uma coisa é antes proporcional à potência visual da memória que contempla, do que à distância real dos dias escoados, como a recordação de um sonho da noite passada, que pode parecer-nos mais longínquo em imprecisão e amortecimento, do que um fato de muitos anos atrás”. (PROUST, A Fugitiva, Em Busca do Tempo Perdido).