Digno de nota o caderno que o jornal “O Globo”, edição de hoje, dedica às comemorações pelos 125 anos da Academia Brasileira de Letras, contando o nascimento e e as vicissitudes pelas quais passou ao longo do tempo “A Casa de Machado de Assis”, como também é conhecida a ABL.

Há apenas uma ressalva: muito embora os textos que compõem esse caderno tenham prestado uma justa homenagem a AUSTREGÉSILO DE ATHAÍDE, que é, de fato, o principal presidente que a ABL teve, depois de MACHADO DE ASSIS, não há nenhuma referência a JOSUÉ MONTELLO, que presidiu a ABL durante um especial momento na vida da instituição (entre 1994 e 1995), modernizando-a e a preparando para o futuro, para que pudesse chegar agora a 125 anos.

Compreende-se que o jornal quisesse dar relevo, dentre as efemérides da ABL, à posse de seu presidente, ROBERTO MARINHO, como imortal em 1993, mas não falar de MONTELLO é inadmissível em um caderno que tem por objetivo trazer ao leitor o que de importante marca a vida da ABL.

Conquanto esse reparo, o caderno é de leitura obrigatória.

 

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