“A memória, em vez de um exemplar em duplicata, sempre presente aos nossos olhos, dos diversos acontecimentos de nossa vida, é antes um abismo donde por um momento uma similitude nos permite sacar, ressuscitadas, reminiscências extintas; mas há mil pequeninos fatos que não caíram nessa virtualidade da memória, e que escaparão para sempre à nossa verificação”. (MARCEL PROUST, A Prisioneira, Em Busca do Tempo Perdido).

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