Parece instalar-se uma crise entre os Poderes no que toca à forma pela qual os votos devam ser feitos,  recolhidos e contados.  Pois que há, de parte do governo federal, quem defenda que o voto seja escrito, ou na eventualidade de não o poder ser, que o voto seja recolhido eletronicamente e que se emita  um recibo, como  ocorre em um simples caixa eletrônico.

Doutro lado, está quem defende a manutenção das urnas eletrônicas, que assim continuariam a receber os votos, sem lhes dar recibo.

Daí o surgimento de uma crise à brasileira, que tem como principal característica nunca parecer que seja de fato uma crise, embora o possa ser. É hora, portanto, de nos lembrarmos de JOSUÉ MONTELLO, que em seu “Diário da Manhã”, anotou com o fruto de sua experiência: “As horas de crise sempre encontram os seus tributos. Nessas ocasiões, fica-se sem saber ao certo se foram eles que criam a crise, ou se foi ela que os suscitou”.

 

 

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