Não tinha mesmo como dar certo a ditadura militar instalada no Brasil a partir do golpe de 1964. O historiador IVAN LIMA, que integra o projeto “História da Ditadura”, descobriu que o Centro de Informações do Exército, órgão de controle da imprensa no governo militar, monitorava de perto duas revistas: “Amiga”, da Bloch editores, e “InTervalo”, esta da editora Abril. Revistas que se tornaram populares por divulgarem mexericos da vida dos artistas.

Controlando o conteúdo dessas revistas populares, o governo militar ficava a par de preciosas e indispensáveis informações, como, por exemplo, se o artista “X” era casado ou solteiro, e ainda se torcia para o Flamengo ou para o Fluminense.

(fonte: coluna de ANCELMO GOIS, jornal “O Globo”, Rio de Janeiro, edição de hoje).

 

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