Enquanto no Brasil a prefeitura de São Paulo imagina poder realizar o Reveillon e o Carnaval, na Europa as variantes “Delta” e “Delta-plus” da “Covid-19” espalham-se com assombrosa velocidade e já emitem sinais de alerta aos governos, que sabem que medidas de restrição terão que ser novamente impostas, quiçá mais graves. Com efeito, prevê-se que, nas duas próximas semanas, a Alemanha tenha 70% de novos casos produzidos por aquelas perigosas variantes. Portugal é outro país em que se registra um número expressivo de casos da “Covid-19” produzidos pelas novas variantes. A Europa está a enfrentar, portanto, a quarta onda da pandemia.

Importante lembrar que, em fevereiro de 2020, enquanto realizávamos aqui o Carnaval,  a Itália registrava inúmeros casos da “Covid-19”, quando se pensava que o vírus não chegaria ao Brasil, ou não ao menos com a mesma força que assolava a Europa. É daquele momento histórico a frase de que “a pandemia era uma gripezinha”, ou então que o vírus não chegaria aqui porque ele não gostava do calor.

Mundos tão diferentes, quanto diferentes são as variantes do vírus.

 

 

 

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