A revista econômica mais prestigiada no mundo – “The Economist” está a utilizar pela terceira vez da imagem de nosso Cristo Redentor. A primeira vez que dela fez uso foi em 2009, ao tempo em que o Brasil parecia decolar, parecendo que daquela vez entraria no seleto grupo dos países economicamente desenvolvidos – o que, infelizmente, não sucedeu,  o que deu motivo a que a imagem fosse utilizada pela “The Economist” em 2013, associada à queda de um avião, atingindo o Cristo Redentor.

Agora, em 2021, a pandemia fez com que a revista britânica voltasse a lembrar da imagem, para a utilizar como símbolo de uma “década perdida”, afirmando-se no texto da matéria que o Brasil está a viver a maior crise desde o retorno à democracia em 1985, uma crise que possui essa dimensão por produzir momentosos efeitos na área da política, na economia e nas relações institucionais durante o governo Bolsonaro.

Mas a revista não isenta os presidentes anteriores, indicando quais os mais importantes erros cometidos durante as gestões anteriores.

O fato é que os Estados Unidos e os países da União Europeia parecem recuperar-se dos efeitos da pandemia, seja na área da saúde pública, seja na área da economia. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas durante o mês de maio, foram recuperados seiscentos mil empregos. No Brasil, os números indicam que uma crise socioeconômica está prestes a se instalar em uma dimensão histórica.

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