“(…) o prazer não é mais do que a realização de uma apetência prévia e que não é sempre a mesma, que muda segundo as mil combinações de ilusão, os azares da memória, os estados d’alma, a ordem de disponibilidade dos desejos, dentre os quais os últimos atendidos descansam até que haja sido esquecida um tanto a decepção de seu cumprimento (…)”. (PROUST, Em busca do tempo perdido, O caminho de Guermantes).

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