Tal como sucede na Academia Brasileira de Letras – ABL, no Supremo Tribunal Federal tão logo uma cadeira vaga, ou que se anuncia vagará, iniciam-se as especulações sobre os nomes que podem ocupar a cadeira. Assim é que em breve teremos um novo ministro em nossa corte suprema.
Especula-se, assim, que o indicado pelo senhor Presidente da República será, desta vez, alguém muito comprometido com as ideias de determinados setores da Igreja, quase que um missionário, que se souber Direito, tanto melhor.
De qualquer maneira, podemos dizer que estamos a consolidar um importante avanço em nosso Estado de Direito. Pois que ainda que venha a ser indicado alguém mais religioso que jurista, não admitimos mais que o indicado seja um parente do presidente da república, cujo único predicado na sua formação de jurista era apenas o parentesco. Agora, pelo menos, a ligação não é de parentesco, mas de irmandade (com a Igreja).