PROUST tinha um pai médico, e quiçá por isso pôde compreender bem o que era a medicina, ao dizer:

(…) como a medicina é um compêndio dos erros sucessivos e contraditórios dos médicos, recorrendo aos melhores destes, corre-se o risco de solicitar uma verdade que será reconhecida falsa alguns anos amais tarde. De modo que acreditar na medicina seria a suprema loucura se não acreditar nela não fosse loucura maior, pois desse amontoado de erros se desvencilharam com o tempo algumas verdades”. (Em busca do tempo perdido, O caminho dos Guermantes).

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