“Um livro não está preso em seus contornos, não está encerrado numa fortaleza. Ele nada mais quer do que existir fora dele mesmo, ou deixar que você exista nele. Em resumo, o fato extraordinário no caso do livro é o desmoronar das barreiras entre você e ele. Você está dentro dele e ele dentro de você, já não há mais o dentro e o fora”. (GEORGES POULET, crítico literário belga, 1902-1991).