“Quem quer que leia, com atenção e sem antolhos, a Crítica da Razão Prática, verá que, a rigor, se traduz nela a existência de Deus, deduzida da imortalidade da alma, e não esta daquela. O imperativo categórico leva-nos a um postulado moral que exige, por sua vez, na ordem teleológica ou, antes, escatológica, a imortalidade da alma, e, para sustentar esta imortalidade, aparece Deus. Tudo mais é escamoteio de profissional da filosofia”. (MIGUEL DE UNAMUNO, Do Sentimento Trágico da Vida).

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