Se no ano passado, quando surgiu a pandemia, podíamos ler “A Peste”, de ALBERT CAMUS, para tentar compreender o que poderia significar em nossa vida um fenômeno como aquele, agora, um ano depois, será a hora de buscarmos perceber como estava (e ainda) está estruturada a sociedade sob a qual vivemos.

Um dos livros que poderá nos dar a resposta a essa importante questão é “O Apanhador no Campo de Centeio”, do genial escritor norte-americano, JEROME (“JERRY”) DAVID SALINGER. Nesse livro, publicado em 1951, e que a partir de 1960 tornou-se um best-seller, SALINGER descortina como a sociedade norte-americana vivia  como se estivesse em um shopping center, em que as relações das pessoas assemelhavam-se a isso, no sentido de serem marcadas o todo do tempo por mentiras. Um jovem, HOLDEN COULFIELD, é o personagem principal (que  é o próprio SALINGER), e é por sua visão que podemos compreender como a sociedade ainda hoje está estruturada apenas no capital.

Mas então alguém poderia perguntar se a resposta a todos os nossos problemas decorrentes da pandemia está no livro de SALINGER. É caso de responder com as palavras do próprio SALINGER, para quem um livro cresce no escuro.

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