Para quem quiser conhecer, com riqueza de detalhes, o que significou o Golpe Militar de 1964, que liberdades fundamentais foram suprimidas ou acentuadamente sacrificadas, que severas limitações foram impostas ao Poder Judiciário, que tipo de censura aplicou-se à imprensa em geral, poderá obter um adequado relato nas páginas do inolvidável livro “Os Idos de Março e a Queda em Abril”,  coordenado pelo jornalista, ALBERTO DINES, e escrito por jornalistas que vivenciaram aquele malfadado período.

Finda a leitura, poderá o leitor comparar o que aconteceu com o nosso País em 1964 com o que vivemos hoje em nossa democracia, que ainda que vez por outra possa sofrer algum abalo, resiste galhardamente, impondo-se em face de alguns arroubos totalitários, os quais, aliás, têm diminuído, sobretudo depois que o presidente norte-americano BIDEN assumiu. Mas isso poderá ser apenas coincidência.

Dizia ROBERTO CAMPOS, citando COLERIDGE, que “a luz que a experiência nos dá é uma lanterna na popa, que ilumina apenas para trás”. Aproveitemos, pois, a experiência que resulta do “Golpe Militar”, comemorando que não tenhamos mais tido ou que possamos vir a ter golpes que nos retirem a velha e boa democracia. Comemoremos!

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