Poucos sabem que JOSE DE ALENCAR, autor de livros como “O Guarani”, “Iracema”, um dos maiores romancistas brasileiros de todos os tempos, venerado por MACHADO DE ASSIS, foi advogado e político, e como tal lhe coube, em 1869, escrever ao Ministério da Justiça um relatório sobre o projeto de código civil, em que definiu, com mão de mestre também no Direito, o que é, em essência, um código civil:
“Um Código Civil não é obra da ciência e do talento unicamente; é, sobretudo, a obra dos costumes, das tradições, em uma palavra, da civilização, brilhante ou modesta, de um povo”.
Bastaria dizer que essa frase foi utilizada por CLÓVIS BEVILACQUA para apresentar seu imortal Código Civil de 1916.