Quando se sabe que um deputado recebeu do governo federal R$40 milhões de reais para atender a emendas de sua autoria; quando se tem conhecimento da gigantesca liberação de verbas para atender a emendas de outros deputados, deve-se perguntar a razão de o governo federal insistentemente dizer que não há dinheiro para manter o programa do “auxílio emergencial”. Com efeito, diante de uma farra com o dinheiro público com tal proporção, não há mesmo dinheiro público que possa ser destinado a manter a subsistência dos mais pobres, estes certamente os mais atingidos pela pandemia.