“O soldado está convencido de que tem diante de si um espaço de tempo infinitamente adiável antes que o matem; o ladrão, antes que o prendam; o homem, em geral, antes que o arrebate a morte. Esse é o amuleto que preserva aos indivíduos – e às vezes os povos – não do perigo, mas do medo ao perigo (…)”. (PROUST, Em busca do tempo perdido, À sombra das raparigas em flor).