“Perguntei-me então se a originalidade prova realmente que os grandes escritores sejam deuses, cada um senhor de um reino independente e exclusivamente seu, ou se não haverá nisso algo de ficção e as diferenças entre as obras não serão antes uma resultante do trabalho que expressão de uma diferença radical de essência entre as diversas personalidades”. (PROUST, À sombra das raparigas em flor).