Afirma GADAMER em sua conhecida obra “Verdade e Método”, p. 20:
“A decisão do juiz que ‘intervém praticamente na vida’, pretende ser uma aplicação justa e de nenhum modo arbitrária da lei; deve pautar-se, portanto, em uma interpretação justa e isso inclui necessariamente a mediação de história e atualidade na compreensão”.
Vale lembrar que GADAMER, que seguia de perto a fenomenologia de HEIDEGGER, procura analisar o que é comum em todas as maneiras de compreender, o que o levou a concluir que a compreensão jamais é um comportamento subjetivo frente um objeto dado, mas que pertence ao ser daquilo que é compreendido, e que a aplicação (de uma norma legal, por exemplo) é um momento do próprio compreender.
