“Foi nesse estado, pois, que recebi a  liberdade de escolher uma profissão. Mas será que eu ainda era realmente capaz de usar essa liberdade? Julgava-me ainda em condições de chegar a ter uma verdadeira profissão? Minha auto-avaliação era muito mais dependente de você do que de qualquer outra coisa, por  exemplo, de um êxito externo. Este era o reforço de um instante, mais nada, no entanto do outro lado o seu peso me puxava para baixo com muito mais vigor. (…)”. (FRANZ KAFKA, Carta ao Pai, tradução de Modesto Carone, Companhia das Letras).

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