“No subúrbio de Argel, há um pequeno cemitério com portas de ferro negro. Quando se vai até o fim, descobre-se o vale, com a baía ao fundo. Pode-se ficar muito tempo pensando diante dessa oferenda que suspira com o mar. Mas, quando se refaz o caminho, encontra-se uma placa: ‘Saudades eternas’, em um túmulo abandonado. Felizmente, há idealistas para colocar as coisas em ordem”. (ALBERT CAMUS, O Avesso e o Direito, Com a Morte na Alma).