Tempo virá em que do obscuro gabinete do escrito a pena governará o mundo, como a espada de Napoleão da sua barraca de campanha.
Uma palavra que cair do bico da pena, daí a uma hora correrá o universo por uma rede imensa de caminhos de ferro e de barcos de vapor, falando por milhões de bocas, reproduzindo-se infinitamente como as folhas de uma grande árvore.
Esta árvore é a liberdade; a liberdade de imprensa, que há de existir sempre, porque é a liberdade do pensamento e da consciência, sem a qual o homem não existe; porque é o direito de queixa e de defesa, que não se pode recusar a ninguém”. (JOSÉ DE ALENCAR, Crônicas Escolhidas, Folha de São Paulo).

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