No Brasil, o nome de JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA é pouco conhecido, mesmo agora durante o conclave que escolherá o novo papa. Na Europa, em especial em Portugal, seu nome é colocado dentre os favoritos. É cardeal. É também poeta. E dos bons.
Assim, não se exclui a possibilidade de que venhamos a ter um poeta-papa. Mas não confundamos um poeta-papa como um papa-poeta.
Um poeta-papa pensa a Religião sob a influência de Deus e das Musas, como que à maneira do genial CAMÕES, que ao contar a façanha de Vasco da Gama e dos lusíadas rumo às Índias, tratou de consultar os Deuses, deles querendo saber como poderiam ver essa aventura, se lhes fosse dado ver. E TOLENTNO DE MENDONÇA, se vier a ser escolhido como o novo papa, certamente saberá ouvir a Deus, mas também às Musas, para, quem sabe, dar à Igreja Católica uma visão mais poética da vida, tanto a terrena, quanto a espiritual.
Quanto ao papa-poeta, bem, são todos os demais, que todos são filhos de Deus.
