” (…) Há segundos – e só sobrevêm aos cinco e aos seis por vez – em que a gente sente, de súbito, de uma maneira absoluta, a presença da eterna harmonia. Não é algo de terrestre, não digo tampouco que seja celeste, mas digo que o homem, sob sua forma terrestre, não pode suportá-la. É preciso transformar-se fisicamente ou morrer. É um sentimento claro e indiscutível (…)”. (DOSTOIEVSKI, Os Demônios).