Trava-se em Portugal, neste momento, uma curiosa disputa envolvendo os herdeiros de EÇA DE QUEIROZ, cuja corpo está enterrado em um cemitério localizado na freguesia de Santa Cruz do Douro. Entre os vinte e dois bisnetos do grande escritor, há quem defenda que, como homenagem à posteridade de EÇA,   sejam seus restos mortais trasladados ao Panteão Nacional, localizado em Lisboa. Mas há bisnetos que resistem à essa ideia sob o argumento de que EÇA está bem onde está, no Douro, que é ali seu Panteão.

O caso chegou à Justiça portuguesa, acionada pelos herdeiros de EÇA que querem o traslado ao Panteão Nacional, e que conseguiram dois anos depois de ajuizarem a ação, obter um provimento cautelar, autorizando o traslado. A questão, contudo, indefinida.

Enquanto isso, leiamos EÇA, como desde sempre fazemos, e cuja atualidade pode ser reconhecida no que caracterizam seus imortais personagens, que alguns deles estão às nossas voltas, especialmente quando estamos a lidar com os homens da justiça, pois que dentre eles há muitos Conselheiros Acácios.

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