“A alienação do espectador em favor do objeto contemplado (o que resulta de sua própria atividade inconsciente) se expressa assim: quanto mais ele contempla, menos vive; quando mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos compreende sua própria existência e seu próprio desejo. Em relação ao homem que age, a exterioridade do espetáculo aparece no fato de seus próprios gestos, já não serem seus, mas de um outro que os representa por ele. É por isso isso que o espectador não se sente em casa em lugar algum, pois o espetáculo está em toda parte”. (GUY DEBORD, A Sociedade do Espetáculo).

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