THOMAS PIKETTY, o conhecido economista francês, acaba de lançar mais um livro em sua saga para compreender e ajudar a compreender como opera o capital e que efeitos ele projeta na sociedade, o que começou, com maior destaque, com seu livro “O Capital no Século XXI”.

Acaba de ser lançado no Brasil “Uma Breve História da Igualdade”, em que PIKETTY analisa como o capital depende necessidade da nuclear ideia da desigualdade, e como a lei é um importante aliado na defesa dessa ideia, como MARX, sempre ele, já havia com grande acuidade constatado, quando explicou que muitas das conquistas do proletariado não era propriamente uma conquista em favor da liberdade e do combate à desigualdade, senão que uma forma pela qual o capital abria mão de algum direito  para poder manter os direitos que a elite financeira entendia como indispensáveis. Dava-se com uma mão, para se manter na outra o que realmente é importante para manter a desigualdade, pois que sem a desigualdade não há capital, nem capitalismo.

Ainda que se possa criticar PIKETTY pela rapidez com que lança livros, muitos dos quais contendo algumas ideias requentadas e outras menos consistentes (porque menos amadurecidas), o fato é que o economista francês tem contribuído de modo importante para um debate  não propriamente no campo da economia, mas no da filosofia, e em especial na área da história das ideias. Aliás, a história da liberdade, como já se disse, é a história do ser humano em perene luta contra a desigualdade.

O livro “Uma Breve História da Igualdade” está publicado no brasil pela editora Intrínseca.

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