“A função do artista, neste mundo, é ser uma criatura  vidente e vibrante, um instrumento tão terno, tão sensível, que nenhuma sombra, nenhuma luz, nenhuma expressão fugitiva nos objetos visíveis possa ficar esquecida ou fanar-se no livro da memória. Seu papel não é pensar, julgar, argumentar ou saber: o gabinete de trabalho, a barra do tribunal e a biblioteca são feitos para outros homens, para outros misteres. Ele poderá pensar ou raciocinar, de vez em quando, nos seus ócios; adquirir os fragmentos de ciência que lhe seja possível recolher sem abaixar-se, ou atingir sem esforço, mas nada disto se fez para ele. Sua vida só tem dois objetivos: ver, sentir”. (JOHN RUSKIN, As pedras de Veneza).

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