Entrevistado pelo jornal “O Globo”, edição de hoje, acerca de seu livro de memórias, recém lançado (“Vida, Morte e outros detalhes”, editora Companhia das letras), o filósofo e historiador, BORIS FAUSTO descreve o que se exige de um democrata hoje:
“Hoje quem quer ser democrata não pode de forma alguma considerar o negro um ser inferior, fazer piada de gays, diminuir as mulheres. Nós melhoramos muito. E é muito importante compreender que esse atraso boçal, como se vê na Fundação Palmares, é, também, uma reação ao progresso que nos construímos”.