“El Imperio del Dolor – La Historia secreta de la dinastía que reinó en la indústria farmacéutica” é o título do livro escrito por PATRICK RADDEN KEEFE (livro que acaba de ser traduzido para o espanhol,  editora Reservoir, também em e-book), em que o jornalista norte-americano detalha a forma como a indústria farmacêutica mantém como estratégia firmar relações próximas com os governos, e como estes acabam submetidos aos interesses dessa poderosa indústria.

O livro narra o caso envolvendo o laboratório “Pfizer”, que, segundo KEEFE, nos anos cinquenta publicou uma série de anúncios sobre medicamentos que, segundo a propaganda, tinham sido avaliados por médicos, que, contudo, não existiam. ARTHUR SACKLER, que então trabalhava para a “Pfizer”, foi quem engendrou aquela campanha e que em 1995 criou o laboratório “OxyContin”, fabricante de opiáceos contra a dor, iniciando-se ali um império farmacêutico, cujo principal interesse é o lucro. Diz KEEFE: “O comércio, o mercado, sequestrou a medicina nos Estados Unidos, e a corrupção já não pode ser contida; o livro é a história de um única família, mas também de um sistema que há permitido tudo isso”. 

E acrescenta: “Todo o sistema está corrompido: a indústria farmacêutica está impulsionada por abundantes benefícios econômicos e não está regulada como deveria: os governos estão dominados por essas firmas, trabalham de mãos dadas com elas”. 

E um impressionante número é revelado nesse livro: o lobby das indústrias farmacêuticas gasta oito vezes mais que a indústria armamentista nos Estados Unidos, o que explica, diz KEEFE, a enorme resistência dos laboratórios em liberar as licenças contra a pandemia, fonte de um lucro considerável e consistente.

Importante observar que KEEFE vacinou-se contra a “Covid” e defende que as pessoas vacinem-se: “Não há que ser ingênuo com elas (as indústrias farmacêuticas), e nem tampouco tão radical para não se vacinar”. 

 

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