“(…) nós, juristas, por força de silogizar, criamos um mundo próprio, onde imaginamos que as relações jurídicas vivem como animais de uma zoologia metafísica, em que só os iniciados podem se aproximar. Como Galileu via todo o mundo feito de triângulos, nos encontramos, em nosso caminho, os direitos que se movem e assistimos ao batizado e aos funerais das relações jurídicas”. (PIERO CALAMANDREI, Processo e Democracia).