Vem crescendo nos últimos dez anos a participação das mulheres na magistratura brasileira, mas não chegamos ainda no patamar de Portugal, país em que, na primeira instância, as mulheres são quase 70% dos integrantes da magistratura. Na França, o número de mulheres magistradas é até maior, como informa o jornal “Público”, de Portugal, edição de hoje, em uma interessante matéria, produzida depois que dois magistrados daquele país publicaram um estudo em que defendem a aplicação de uma lei de cotas de gênero na justiça, de modo que se equilibre o número de homens e mulheres na magistratura de primeiro grau.
Observe-se que, nos tribunais, os números invertem-se, dado que a presença de mulheres é diminuta tanto em Portugal, quanto na França, e também no Brasil.