STEPHEN BREYER, de 83 anos,  é hoje o juiz mais velho da Suprema Corte dos Estados Unidos e líder da ala liberal daquela Corte, e já pensando em sua aposentadoria, publicará no próximo mês um livro que é o resultado de sua vasta experiência como juiz da Suprema Corte. O aguardado livro já tem título: “The Authority of the Court an the Peril of Politics” (“A Autoridade do Tribunal e o Perigo da Política”), e nele BREYER reflete como a política utiliza-se da estratégia de rotular os juízes como conservadores ou liberais, analisando o que está por trás do uso dessa estratégia.

Diferentemente do que sucede com a Suprema Corte Americana, nós no Brasil não temos o costume, nem a tradição de classificarmos os ministros do STF entre “liberais” ou “conservadores”, e isso nos leva a considerar se, no Brasil,  a estratégia que foi identificada por BREYER não existe,  ou não produz efeitos, ou ainda se não há  algum fenômeno que nos escapa, produto de uma realidade jurídico-política muito específica. A leitura do livro do “justice” BREYER talvez nos permita compreender esse fenômeno.

 

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