Boa parte da imprensa vem atribuindo ao Procurador-Geral da República uma injustificada omissão em determinadas situações que envolvem o Governo Federal. O Procurador-Geral, segundo a imprensa, teria deixado de agir.
Seria interessante e proveitoso que se estendesse aos Estados-membros essa mesma análise, apurando-se se os Procuradores que chefiam o Ministério Público Estadual (o nome do cargo é de “Procurador-Geral”) não estariam também a deixar de atuar nos casos que envolvem os Governadores. Um dado objetivo permitiria arrancar com essa análise, pois bastaria apurar quantas foram as ações que o Ministério Público estadual ajuizou contra o Governo e Governador, e que ações foram essas. Os jornais certamente se surpreenderão com os números em alguns Estados.