Há algum tempo falamos de AGRIPINO GRIECO, um de nossos  maiores críticos literários,  hoje praticamente esquecido. Suas obras completas vez por outra aparecem em um algum sebo e ali permanecem até que um leitor “nada ingênuo” as adquira, sabendo que está a levar para casa “madeira de lei”.

GRIECO tinha verdadeira ojeriza a alguns tradutores brasileiros, que, segundo ele, “baldeiam os livros de um idioma que não conhecem para outro que também ignoram. Fabricam, por assim dizer, um terceiro idioma, que nem sequer é a língua brasileira generosamente inventada pelo meu talentoso amigo Edgard Sanches quando nos quis tornar a todos facilmente bilíngues. Lendo-os, tem-se a impressão de que os animais da Arca de Noé se reuniram na torre de Babel”.

O que pensaria GRIECO de nossas atuais traduções?

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