Ainda na entrevista do sociólogo alemão, WOLFGANG STREECK, publicada na edição de ontem de o jornal “A Folha de São Paulo”, encontramos um diagnóstico preciso sobre como os liberais tratam a pandemia:

“A posição liberal (…) é que temos de aprender a viver com o vírus e aceitar que algumas pessoas morrerão por algum tempo – uma posição que é considerada desumana, até mesmo fascista entre a esquerda, e é um grande tabu nas discussões políticas”. 

Compare o leitor como tem sido a política norte-americana em face da pandemia, querendo a todo o custo (e o custo são as mortes, em um número que já supera seiscentos e dez mil), fazer com que a sua economia volte a funcionar, insistindo no “dogma” de que as pessoas devem aprender a lidar com o vírus, ainda que isso signifique morrer em decorrência dele.

Se o leitor estender sua análise, chegando ao Brasil, perceberá como as ideias liberais aqui  têm prevalecido, e não apenas de parte do governo federal.

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