Bem fariam os congressistas em considerar na reforma tributária que está em estudo a análise sobre o acentuado impacto (negativo) que o capital, convertido em renda e que radica na propriedade imobiliária, produz na economia brasileira. Com efeito, seria necessário apurar, em número,  quantas são as pessoas que possuem renda decorrente da propriedade de diversos imóveis,  e como desses imóveis se utilizam essas pessoas na composição de sua expressiva renda, cabendo enfatizar que a propriedade imobiliária, quando extensa em número, envolve uma forma de poder que lhe está subjacente.

A análise proposta buscaria apurar se essa extensa propriedade imobiliária gera desenvolvimento econômico, e se gera, em que patamar isso ocorre, tudo para definir se não será justo tributar os proprietários de vários imóveis, impondo-lhe uma carga fiscal correspondente a essa forma de capital (a renda).

Uma sociedade justa pressupõe um regime jurídico justo, e não o contrário.

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