“Devemos aproveitar o momento para reinventar e construir uma nova economia …”. Não, leitor, não se trata de algo que o nosso presidente da república, ou seu ministro da economia tenham dito. Trata-se de uma importante e emblemática frase dita por BIDEN, o presidente norte-americano, que acaba de encaminhar à análise do Congresso o projeto do que vem a ser o seu primeiro orçamento, que, projetado para 2022, prevê um aporte de 800 milhões de dólares, destinados ao combate às alterações climáticas, além de contemplar, com outro significativo aporte de dólares, o que se destina a uma ajuda às famílias da classe média e aos mais pobres.

O projeto diz de onde virá a receita: do aumento de impostos exigidos das classes mais altas e das grandes empresas, em consonância, pois,  com uma reforma tributária mais justa e eficiente, diz o governo BIDEN.

Essa é a nova economia, que, em tendo cada vez menos um substrato liberal ou neoliberal, radica em aspectos que aos desavisados poderão parecer representar a política de um governo socialista.  Não, nada de socialista, senão que se trata do governo do país mais  rico do mundo, berço do capitalismo mais selvagem (mas que vem sendo “domesticado” pelas exigências da sociedade norte-americana).

A nossa reforma tributária, enquanto isso, caminha a passos lentíssimos e traz pouca ou nenhuma ideia que siga o caminho que os Estados Unidos agora trilham.

Lá, a nova economia; aqui no Brasil impera a velha economia, que, agradando as elites financeiras, são patrocinadas por nossos políticos.

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